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25/09/2014

Slash - World on Fire







           Bem interessante esse novo cd de Slash. Grandes musicas e banda bastante entrosada. Fico feliz em ver que Slash encontrou em Todd Kerns um novo Duff - realizando competentes back vocais e fazendo do baixo mais um complemento da guitarra, do que uma cozinha com a bateria. 

          Apesar de longo - e aqui vai uma crítica, pois se fosse mais curto seria um dos melhores que já escutei - o cd traz algumas musicas que já nasceram clássicas, como é o caso de World on Fire, 30 Years to Life e Withered Delilah. E outras que mostram como a atual fase da carreira de Slash o leva a trabalhar bem com várias estilos. Essa mescla de sons pode ser vista em musicas como Shadow Life - que soa parecido com Alter Bridge - Beneath the Savage Sun - que flerta com o metal - e The Dissident - que se aproxima, com qualidade, de um pop rock chiclete.


      Em resumo, foi mais um tiro certeiro de Slash, Myles e companhia. Se não fosse tão longo, teria entrado no meu Top 3 da carreira dele - que no momento incluem do Appetite for Destruction, Use Your Illusion I e o Apocalyptic Love. Porém nada que diminua a grande qualidade desse disco.

02/04/2014

HIMYM - Muito mais que uma sitcom






Nove anos se passaram e temos o fim da sitcom que mais próximo chegou de Friends. Nove temporadas de risadas, expectativas e, principalmente, drama. Sim, drama. Resumi How I Met Your Mother como uma sitcom apenas é algo muito simplório. Se a sua "principalmente concorrente" foi a melhor sitcom já escrita, HIMYM foi única. Seja pelo brilhante balanceamento entre comédia e drama, por utilizar tão bem os recursos de flashfoward e flashback ou por ter um roteiro extremamente bem costurado - e tão bem amarrado, mas tão bem amarrado, que uma das partes mais importantes da séries finale foi filmada na longínqua 2ª temporada - How I Met Your Mother é uma série sem comparações. O último episódio foi a cereja do bolo dessa linda história, deixando claro a sua proposta de mostrar a vida como ela é. Com seus percalços, suas idas e vindas e principalmente seus grandes momentos. Então, com seu brilhante roteiro, HIMYM nos mostra que "o importante não é o destino e sim a jornada".

18/07/2013

O Homem de Aço - "In Nolan We Trust"




Sejamos diretos: Christopher Nolan sempre acerta. Algumas vezes muito mais, outras apenas mais. Ainda não vi menos. "O Homem de Aço" vem para provar, mais uma vez, essa teoria. Se na trilogia Batman ele esteve atrás das câmeras, desta vez quem faz essa função é Zack Snyder. Esse tem uma carreira mais instável, porém com momentos interessantes como "300" e "Watchmen" - nesse último apesar do final.  Eu sei que os xiitas vão reclamar  - tenho alguns amigos assim - pois tiveram alguns modificações em relação a HQ. Porém, em minha visão, todas foram bem introduzidas e tiveram um porque. Sendo assim, resumindo de uma forma sem spoiler: juntaram o melhor de três mundos! O roteiro e realismo de Nolan, a forma pouco ortodoxa na direção de Snyder e a típica ação dragonballziana. Junte-se a isso uma impecável trilha sonora de Hans Zimmer e - boom! - temos um filme na magnitude de um herói como o Superman.



03/07/2013

TOP 9 - Episódios de The Office


Como prometido - e depois de rever vários episódios - segue uma TOP em homenagem a The Office. Farei um pouco diferente do normal. Será um TOP 9, sendo um episódio de cada temporada, ordenados por gosto. Então vamos lá...

#9 - Tallahassee (8ª Temporada)

A 8ª temporada não foi das melhores. É quase unânime dizer que ela foi a pior de The Office. Porém, é injusto considerar uma temporada ruim. Tiveram alguns bons episódios e "Tallahassee" se sobressaiu. Há uma máxima entre os fãs que quando a "cold opening" é ótimo, o episódio é de qualidade. E esse começo é genial...

       

#8 - Diversity Day (1ª Temporada)

A 1ª temporada é curta e no estilo mais "low cost". Ainda estamos conhecendo os personagens e não existem tantos momentos marcantes, porém esse episódio apresenta ao mundo Michael Scott. É nele que vimos as primeiras grandes "vergonhas alheias" do principal personagem, a "queda" de Jim por Pam e o lado mais humor negro da série, que tanto acrescentou a sitcom durante os anos. 

                               

#7 - Livin The Dream (9ª Temporada)

Dwight K. Schrute, Regional Manager. Isso, por si só, já valeria a escolha, porém esse episódio nos premia com a grande afirmação do crescimento da amizade entre Jim e Dwight. Além disso, o casal mais querido de todos volta a ser querido. E, para o meu gosto pessoal, ainda temos fechamento do ciclo de Andy como Gerente, que foi uma das poucas grandes burradas da série.

#6 - The Job (3ª Temporada)

A 3ª temporada, junto com a 2ª, foram as mais difíceis de definir o melhor episódio. São tantos. Nessa temos alguns como "Beach Games", "Safety Training" ou "Gay Witch Hunt" - esse último com alguma das cenas mais engraçadas da série, como o beijo de Michael em Oscar ou o "Detector de Gays". Porém, escolhi "The Job" não só pela comédia em si, mas por finalmente termos uma evolução na história de Jim e Pam.

                             

#5 - Stress Relief (5ª Temporada)

Dwight sendo Dwight, Michael sendo Michael e o caos imperando no escritório. A cena inicial desse episódio é algo fantástico e o "linchamento" de Michael é a cereja do bolo. Mais um episódio de 40 minutos na lista e há quem reclame disso. Realmente não sei como não gostar dos episódios estendidos.





#4 - Office Olympics (2ª Temporada)


Alguns episódios de The Office não precisam de muita coisa, as vezes apenas que Dwight e Michael não estejam no escritório. Office Olympics é um grande exemplo de como os personagens secundários são tão importantes quanto os principais.



#3 - Goodbye, Michael (7ª Temporada)

A despedida de Michael Scott foi simples, bonita e emocionante. Inclusive, os próprios atores deram entrevistas dizendo que a emoção deles, pela saída de Steve Carell, foram transmitidas para os personagens. Os dois melhores momentos desse episódio foram o diálogo de Michael e Jim e o tchau silencioso de Pam. Uma despedida a altura do ator e do personagem, com certeza.



#2 - Dinner Party (4ª Temporada)


Uma outra máxima entre os fãs da série é que os melhores episódios ocorrem fora do escritório. "Dinner Party" é daqueles memoráveis, com foco total na melhor comédia que esses personagens proporcionam. Se o transcorrer do episódio já não fosse suficiente, temos neste uma das melhores cold opening de The Office - lembram da máxima lá de cima?! - mostrando que Michael não é burro. A forma como ele enrola Jim para ter ele no seu jantar é genial! E ainda temos o melhor "that's what she said" de todos... grande Michael!




#1 - Niagara (6ª Temporada)

O casamento de Jim e Pam. Repito, o casamento de Jim e Pam. Sim, são duas vezes em um só episódio. Sim, eles são o casal mais legal do mundo das séries. E sim, os roteristas entregaram o melhor para o melhor momento. Pessoalmente, considero aqui o ápice de The Office. Um episódio que soube, como poucos no mundo das séries, alinhar comédia com romance de forma perfeita.


PS: Não coloquei a Series Finale nessa lista pois a considero hour concour.


19/06/2013

Before Midnight - encerramento da definitiva trilogia sobre romance





E finalmente chegamos ao fim (será?) da história que vem conquistando fãs de romance desde 1995. Com o roteiro e seus diálogos como grande trunfo, é válido elogiar a coragem de Richard Linklater em apresentar diferentes estruturas no decorrer da trilogia, não deixando ser algo repetitivo. A fotografia - outro ponto marcante - mais uma vez encanta e a química dos personagens principais faz você questionar se os atores não são realmente um casal. Se no primeiro filme tivemos o foco no puro romance, o segundo no conhecimento, podemos dizer que o terceiro é sobre companheirismo e seus percalços. Ao sair do cinema, tive uma certeza: essa trilogia está para o romance, assim como Poderoso Chefão está para drama, De Volta Para o Futuro está para ficção científica ou Indiana Jones está para aventura. São referências e, mais que isso, são a história do cinema. Alguns podem dizer ser petulante da minha parte afirma isso sobre Before Midnight, visto que acabei de ver. Bem, contra isso só tenho a dizer: assistam e se encantem. 

PS: Tinha dito que o próximo post seria um TOP de The Office. Teremos, Before Midnight só furou a fila.



30/05/2013

Para sempre The Office



Existem séries que te marcam pela dramaticidade, outras por roteiros bem desenvolvidos, algumas por personagens marcantes e várias por te fazer rir. Muitas conseguem juntar mais de um desses quesitos, porém poucas, bem poucas, conseguem ter todos. The Office é uma dessas raras produções que vão do riso ao choro, da referência cult a comédia pop paspalhão, da valorização de um grande ator ao reconhecimento de excelentes personagens secundários. Em 2013, esse primor da televisão americana acabou, deixando fãs, como eu, orfãos, porém felizes com uma temporada digna da série e uma series finale que poucas conseguiram entregar. Aos que largaram depois da saída de Steve Carrel, acreditando que só ele servia na série, aconselho: volte atrás, pois as duas últimas temporadas - principalmente a nona - são ótimas. Alias, não voltem não. Se você realmente acredita que The Office se resumia só ao seu ator principal, é porque não verdadeiramente valorizava a série e suas grandes pequenas participações.

Próxima post farei um TOP em homenagem!


02/05/2013

Curtas sobre Clássicos: Um Lugar Chamado Notting Hill


Para começar essa série, nada melhor que um dos mais românticos filmes do cinema. Notting Hill nasceu clássico, mas encantou pela simplicidade. Focado em diálogos, o mesmo traz algumas das melhores frases do cinema, como: "Não se esqueça. Eu sou apenas uma garota, parada em frente a um garoto... pedindo-o para amá-la". Se isso já não fosse suficiente para admirar, o filme ainda nos brinda com alívios cômicos, seja nos momentos de reunião dos amigos de Will ou com o seu famigerado colega de apartamento.

Momento clássico: A passagem do tempo, com as mudança das estações ao som de Ain't No Sushine When She's Gone



29/04/2013

It's So Easy and Other Lies









É sempre bom ler um livro de forma rápida, de certa forma isso mostra quão interessante o mesmo é. É o caso da biografia de Duff McKagan - It's So Easy and Other Lies. Li em três dias. Gosto sempre de intercalar livros literários com biografias e essa, sem dúvida, foi a de mais fácil leitura. O principal motivo é a forma que foi escrito. Diferentemente da de Slash - outro ex-membro do Guns N'Roses - é ele mesmo que escreve e isso faz toda a diferença. Além desse fato, as histórias contadas envolvem outros fatos que não só música, o que não deixa maçante. No mais, é bem interessante ver as mesmas histórias por dois pontos de vistas diferentes. 








20/04/2013

TOP 5 - O que você está fazendo que ainda não assistiu a essas séries?

Nesse novo TOP: séries que são fantásticas mas não tão populares como Friends, E.R., Smallville, Two and Half Men e adjacentes.

#5 - Community



Criado por Dan Harmon, a série foca no dia a dia de uma Faculdade Comunitária dos EUA. Em Greendale, conhecemos todos os tipos de pessoas, do ex-advogado farsante e narcista à um indiano que encara a vida como se fosse um personagem de uma série. O grande trunfo da mesma é ditar seus episódios sempre em cima de referências inteligentes a pessoas, filmes e séries, a ponto de seu episódio piloto ser todo dedicado e referenciado a John Hughes e suas criações!

#4 - Everwood





Criado por Greg Berlanti, após o fim de Dawson's Creek, e com apenas 4 temporadas, conta a história de um médico em busca de redenção perante seus filhos, após a morte de sua esposa. Everwood cativou aos seus espectadores, seja pelos os dramas bem roterizados ou pelos seus personagens bem trabalhados. Desses, é válido destacar Dr Brown (Treat Williams) - e sua busca por redenção - e Amy Abbott (Emily VanCamp) - e sua tentativa de ter uma vida normal após seu namorado entrar em coma.

#3 - Dawson's Creek



Talvez a série, dessa lista, que tenha mas feito sucesso na sua época, foi criado por Kevin Williamson. O grande barato dessa série é mostrar as coisas comuns do dia a dia de alguns adolescentes, porém com diálogos inteligentes e questionadores sobre esse período da vida - algo um pouco diferente das séries teens. Seus personagens que melhor representaram isso foram Pacey (Joshua Jackson) e Jen (Michelle Williams). A trilha sonora era um destaque e que demonstrava bem a época. Seu final, apesar de questionado, foi um dos mais intensos e emocionantes que já vi.

#2 - Gilmore Girls



Apesar de não ser uma séria badalada sempre teve muitos fãs fiéis, o que levou a ter 7ª temporadas. Criada por Amy Sheman-Palladino, acompanha a vida de mãe e filha - e melhores amigas -em uma cidade bastante atípica. É realmente um deleite acompanhar os diálogos rápidos, inteligentes e cheio de referências cults. Se já não valesse por isso, Gilmore Girls contém, para mim, o melhor elenco de personagens do mundo das séries. Seja pelo esquisito Kirk, o sempre correto Luke ou o odiado Taylor temos uma vasta opção de risos e torcidas, mesmo se enjoarmos das protagonistas - algo impossível, diga-se.

#1 - Battlestar Galactica (2003)



Baseado em uma série de 1978 e recriado por Tom DeSanto e Bryan Singer, é a série que todo Geek idolatra. Durou apenas 4 temporadas, por causa do pouco público quando passava na TV, porém tem se tornado uma série "cult" nos últimos anos. Apesar de ser criado em uma "plataforma" sci-fi, ela não deve ser definida como uma série de espaço-naves e afins. É muito mais que isso. Tendo como seu grande trunfo o roteiro, traz discussões políticas, sociais, religiosas e, claro, sobre sobrevivência. Se já não fosse o suficiente, tem grandes personagens que podem ser considerados como bem ou mal, certos ou errados, dependendo  do ponto de vista de cada um que assiste.

16/04/2013

Procura-se Um Amigo Para o Fim do Mundo


Filme bastante honesto e reflexivo. Um drama que está mais para comédia e uma comédia que está mais para romance. Daquele tipo que leva você a parar pra pensar sobre o que tem aproveitado da vida. É bacana ver como Steve Carrell não é apenas um bom comediante, mas sim um ótimo ator - já havia demonstrado isto em "Crazy. Stupid. Love.". Com um elenco que conta ainda com uma Keira Knightley inspiradíssima, o filme tem roteiro e é dirigido por Lorene Scafaria - que já tinha mostrado um excelente trabalho com "Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música". E neste, mais um vez, os pontos altos vêm acompanhados por uma bela trilha sonora.